quinta-feira, 8 de abril de 2010

CONSTRUÇÃO DA SEDE









Os trabalhos de construção da sede do Garbo foram reiniciados. A expectativa da diretoria é que a primeira etapa dos serviços - que correspondem a edificação do muro - seja concluída no prazo de 30 dias. Segundo José Alves da Costa - presidente da associação - a segunda etapa deverá começar logo em seguida no mês de maio com a construção de uma casa de taipa (Sala de Reboco) que servirá como ponto de apoio e exposição de objetos relacionados a cultura nordestina e a música.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

PROJETO BAIÃO NO PRATO - Garbo distribui Cestas Básicas
















Na Sexta-Feira Santa, dia 02 de abril de 2010, ativistas do Garbo distribuiram cestas básicas em bairros carentes da cidade de Caririaçu. A iniciativa faz parte de um trabalho social desenvolvido pela entidade desde o ano de 2005 denominado Projeto Baião no Prato que busca amenizar o sofrimento de famílias de baixa renda durante o período da Semana Santa.

quarta-feira, 31 de março de 2010

REUNIÃO NO CEDRON





O Garbo realizou reunião ordinária no ultimo sábado na chácara do sócio Rinaldo Freitas localizada no sítio Cedron. Na oportunidade houve o sorteio da rifa de uma TV doada pelo gonzagueano Geraldo Siebra - em prol da sede da instituição.

O sítio Cedron é localizado a 500 mts da zona urbana de Caririaçu no alto da serra, em um ponto privilegiando, onde se tem uma visão de toda região do Cariri. As terras são as mais férteis do lugar e os moradores tem o costume de plantar frutas nos quintais – o que contribui efetivamente com a preservação do clima ameno.
A extensa Serra de São Pedro, onde está encravada a cidade de Caririaçu, foi o caminho escolhido pelos tropeiros e outros viajantes oriundos das mais diversas regiões do nordeste. Foram muitos os que aqui ficaram atraídos pelo clima e a disponibilidade de terras apropriadas para a agricultura e a criação de gado.

Com o surgimento de novas rotas com estradas asfaltadas e linhas férreas, os contingentes humanos mudaram o rumo, sobretudo pela facilidade de condução, embora o caminho mais curto ainda seja a estrada antiga que passa na cidade serrana.

O Governo do Estado deu início, nos últimos meses, a construção da Rodovia Padre Cícero, que diminui em aproximadamente 100 km a viagem para quem sai do Triangulo Crajubar para Fortaleza.

O Rei do Baião passou diversas vezes em Caririaçu quando viajava à Lavras da Mangabeira, Cedro e outras cidades da Região Centro-Sul. Certa vez – nos anos 70 - fez uma merenda no restaurante do saudoso Zezinho do Bar. Alguns moradores da pequena cidade observaram atentamente uma atitude curiosa do celebre cantador: após descer do automóvel, embora o destino fosse oposto ao Juazeiro, pediu que o motorista direcionasse o veículo à terra do Padre Cícero.

terça-feira, 16 de março de 2010

Luiz Gonzaga a caminho do Guiness Book, o livro dos Recordes


José Nobre e Nilson Araújo, no Museu Fonográfico Luiz Gonzaga


Há alguns anos venho pesquisando sobre músicas que citem ou homenageiem o Rei do baião, Seu Lua, Luiz Gonzaga. Em parceria com o José Nobre, dono do museu Luiz Gonzaga, de Campina Grande, PB, comecei a busca e qual não foi a minha surpresa com a quantidade de homenagens feitas a esse monstro sagrado da MPB. Hoje, com um 27 cds por mim editados,totalizando 540 músicas entre Citações, Agradecimentos e Homenagens, chegando ao número de 600 até o meio deste ano de 2010, estou reiniciando a batalha para levar o nome de Luiz Gonzaga para o Guiness Book, O Livro dos recordes, como O CANTOR MAIS HOMENAGEADO DO MUNDO, categoria aínda inexistente no referido Livro, mas que pode ( e vai) ser analisada conforme resposta já recebida.
São homenagens diversas.
Rock? tem
Reggae? tem
Samba?Tem
Brega?Tem

No Forró? nem se fala!
Enfim são homenagens em quase todos os ritmos e de quase todas as regiões do Brasil. Junto com o amigo Zé Nobre, a meta é até o ano de 2012, quando faria 100 anos, solidificar o nome de Luiz Gonzaga com a sua inclusão numa publicação editada mundialmente.
Viva Luiz Gonzaga.
A caminho do livro dos Recordes como
O cantor mais homenageado do mundo!

Texto e fotos: Por Nilson Araújo da Sala Nordestina de Música.
MUSEU DO FORRÓ LUIZ GONZAGA
Praça Coronel José de Vasconcelos, nº 100 Bloco B – Centro. Caruaru, Pernambuco. Cep: 55.002-415

sexta-feira, 5 de março de 2010

GARBO REALIZA SORTEIO DE RIFA EM PROL DA SEDE

Rifa-se entre amigos uma TV 14 polegadas em prol da construção da Sede do Grupo de Amigos Admiradores do Rei do Baião.

SORTEIO DIA 27 DE MARÇO NA RESIDÊNCIA DO GARBISTA RINALDO FREITAS NO SÍTIO CEDRON

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Crítica de Ariano Suassuna sobre o forró atual


Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta ‘esculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na platéia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.”

Ariano Suassuna.


Observação:
“O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de ‘forró', e Ariano exclamou: ‘Eita que é pior do que eu pensava’. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.

Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta ’sou sua cachorrinha’, aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem ‘ferro’, ‘quero logo 3', ‘lapada na rachada’? Os homens vão e atendem. Vamos passar essa mensagem adiante, as pessoas não podem continuar gritando e vibrando por serem putas e raparigueiros não. Reflitam bem sobre isso, eu sei que gosto é gosto… Mas, pensem direitinho se querem continuar gostando desse tipo de ‘forró' ou qualquer outro tipo de ruído, ou se querem ser alguém de respeito na vida!”


Raquel Xavier Quirino.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Caririaçu: Dia de Luiz, Dia do Forró
















Os admiradores de Luiz Gonzaga da cidade de Caririaçu festejaram o nascimento do Rei do Baião (13 de dezembro de 1912) em praça pública. O evento contou com a presença da Banda Cabaçal do Sítio São Paulo, os violeiros Nonato Viana e Antonio Pereira, o aboiador Aldemir Laranjeiras e os sanfoneiros Alceu Medeiros e Zé de Benona.