terça-feira, 26 de julho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

GARBO REALIZA REUNIÃO ORDINÁRIA DO MÊS DE JUNHO
















Aconteceu no ultimo domingo, na residência do casal João Marcos e Ana, uma reunião bastante concorrida com a presença de ativistas do Garbo – Grupo de Amigos Admiradores do Rei do Baião.
Dentre os assuntos abordados em pauta destacaram-se: A Viagem à Missa do Vaqueiro, Visita à Fazenda Serra Verde, Noite do Garbo na Festa do Padroeiro São Pedro, Projeto da Sede e Prestação de Contas do Mês de Abril.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SANTA DULCE SANFONEIRA



Diferente do que a maioria das pessoas acredita, Irmã Dulce não era freira 24 horas por dia. A religiosa cheia de fé e caridade guardava também um ser humano como outro qualquer.

Frequentava sempre o pedaço de areia entre o Mont Serrat e a Boa Viagem, a poucos quilômetros do Convento Santo Antônio, no Largo de Roma, onde hoje estão as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Ia com a irmã, Dulcinha. Ficavam apreciando o vai-e-vem do mar, ouvindo um radinho de pilha. Dulce torcia para que tocasse a música Jovens Tardes de Domingo, de Roberto Carlos, sua preferida. No pôr do sol, revigoravam as forças para o início da semana.
Mais curioso que uma religiosa na praia, apenas com rosto e mãos descobertos, era a forma como ela pagava o táxi. Na ida e na volta, não desembolsava um tostão. Como oferecia tudo o que tinha aos pobres, a corrida ficava por conta de terceiros.
- Deus lhe pague e Santo Antônio lhe proteja…
Os taxistas já sabiam. E faziam de bom grado.

Sanfoneira
Mas a mulher comum, a Dulce além do hábito, tinha outros costumes e qualidades humanas. Apesar de sempre vestida como freira, também se mostrava uma boa administradora, uma excelente técnica de enfermagem e farmacêutica, uma alegre e sorridente, vejam só, sanfoneira.
Era nos finais de semana que pegava seu acordeom Scandalli para animar festas para crianças e idosos. Desenvolveu o dom na infância. Muitas vezes, no início dos anos 1950, tocava dentro da cadeia, numa penitenciária de Salvador conhecida como Coreia, na Cidade Baixa.
“Foi aí que conheceu Volta Seca, o último dos cangaceiros de Lampião. Tocava sanfona para ele e outros detentos”, confirma Osvaldo Gouveia, assessor de Memória e Cultura das Osid. Irmã Dulce não tinha vergonha de usar suas capacidades não religiosas para o bem de sua obra.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br